quinta-feira, 29 de abril de 2010

Visita Técnica: S. Cristovão e Laranjeiras

Dando sequência às visitas técnicas programadas para esse quarto e último módulo, as turmas de Agenciamento e guiamento e de Guias de Turismo, acompanhadas do professor da máteria Teoria e Técnica de Guiamento, visitamos as cidades históricas São Cristovão e Laranjeiras nessa manhã de quarta feira.
Saidos da instituição às oito horas e vinte minutos, fomos inicialmente em direção à cidade de S. Cristovão, começando nossa visita pelo Cristo Redentor, que está localizado à esquerda da rodovia João Bebe Agua, na entrada da cidade. Em seguida seguimos o tradicional roteiro turístico da cidade numa visita panorâmica. Com passagem incialmente pela igreja de Nossa Senhora do Rosário dos homens pretos, em seguida uma parada na praça de São Francisco onde encontramos o Museu de Arte Sacra e a igreja e o Convento de São Francisco, além do Museu Histórico de Sergipe e a Santa Casa de Misericórdia. Este complexo, em reforma, está sendo avaliado pela Unesco, e é candidato a Patrimônio Cultural da humanidade.
Mais adiante visitamos a Igreja do Senhor dos Passos; o Mosteiro de São Bento e o Convento da Ordem Terceira do Carmo; o museu dos ex-votos e a Igreja do Carmo.
Seguindo o nosso roteiro, cruzamos a praça da igreja Matriz e constatamos que a Matriz de Nossa Senhora da Vitória continua em reforma. Descemos para a cidade baixa e, após uma parada para nos refrescarmos (estava um calor insuportável) seguimos o nosso caminho para a cidade de Laranjeiras.
Em Laranjeiras, em virtude de obras na rodovia, acessamos a cidade pela estrada que nos leva às industrias cimenteiras do município (Nassau e Votorantim). Por esse caminho, acabamos visitando em primeiro lugar a bela igreja da Nossa Senhora da Comandaroba, construida em meados do século XVIII.
Nossa segunda parada foi no alto da colina onde está localizada a igreja de Bom Jesus dos Navegantes, belo cenário que nos permitiu visualizar toda a cidade.
Nossa visita continuou com uma parada no Centro de Cultura, os antigos trapiches, onde hoje funcionam um mercado municipal e algumas faculdades da Universidade Federal de Sergipe. Passamos pelo marco zero da cidade, onde os viajantes paravam para descansar à sombras das laranjeiras, que acabaram dando nome ao municipio, às margens do rio Cotinguiba. A cadeia pública, desativada; a ponte nova; a igreja de Nossa Senhora do Rosário dos homens pardos; o calçamento em formato 'pé de moleque';
a prefeitura municipal, a igreja matriz do Sagrado Coração de Jesus, e para finalizar a igreja Presbiteriana, de 1884, a primeira igreja protestante de Sergipe alem de uma passadinha rapida pela rua do Museu Afro Brasileiro de Sergipe, um dos mais importantes do gênero no país.
Por volta das doze horas e quinze minutos retornamos a Aracaju.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Visita técnica - City tour

Nesta sexta finalmente conseguimos realizar o city tour não realizado ontem. O guia Lucivaldo acompanhou-nos e explanou para a turma o tradicional city tour pela cidade com algumas pequenas variações sugeridas pelo professor da matéria.
Esse foi o início de uma série de atividades externas que serão necessárias até meados de julho quando finalmente teremos a conclusão do curso.

A escola apronta mais uma

Uma série de visítas técnicas está agendada para este último módulo do curso. A primeira delas deveria ser um city tour na manhã dessa quinta, 22. Ao chegar a escola, decorridos mais de uma hora do horário marcado para a saída das duas turmas de guiamento que fariam o city tour, o professor da matéria, mais uma vez constrangido, veio nos comunicar que POR FALTA DE MOTORISTA o city tour não aconteceria.
Apesar de agendado com antecedência, a maquina administrativa do Instituto não foi capaz de disponibilizar um motorista para a atividade externa dos alunos.
Isso me soa como descaso para com os alunos e/ou total falta de competência daqueles que gerem os destinos da instituição. Situações parecidas, já relatadas nesse blog, aconteceram em outras oportunidades. É inadmissível que uma escola tida como das mais importantes de nosso estado cometa deslizes dessa natureza.

Ainda bem que faltam poucos meses para o encerramento do curso. Afffffffff !!!!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Welcome to Aracaju (38)

Nesta segunda mais um city tour, dessa vez um dos diferenciais foi um grupo de 5 norte americanos do Rotary em visita a Aracaju, estiveram conosco com mais 5 brasileiros.
Havia junto ao grupo um intérprete que facilitou bastante a comunicação com os yankees.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O topônimo Aracaju

È quase unanimidade entre os guias de turismo da cidade a explicação para o significado do topônimo Aracaju. Aos turistas é dito que ARACAJU significa Terra dos Cajueiros e dos papagaios. Entretanto, estudiosos sobre o assunto tem diversas outras definições.

Salientam-se as seguintes:

AR = nascer e CAJU = fruto do cajueiro, no entender de Von Martius.

Para Rutgbano Geneiro procede de ARA = doença CA = fruta e JU = amarelo, significando a fruta amarela contra a doença, isto é contra a febre palustre que era comum na região do Aracaju e segundo historia-se teria sido a responsável pela morte prematura do presidente da província Ignacio Joaquim Barbosa, o fundador da cidade.

M. Cabral diz ser uma corruptela de ARA - ACAYU, sendo ARA = tempo, ACAYU = caju, significando tempo de frutos ou de cajus.

O tupinólogo Sergipano Sebrão Sobrinho entende que o vocábulo originou-se de MABARACAGÜPE, corruptando-se em MARÃCAGÜ - MARACAGU - ARACAJU.

Aracaju ou Maragogipe tem a literal significação Rio do Gato, isto é , rio do estrangeiro, rio de gente sarda.*
Admite ainda S. Sobrinho a significação de ribeira do gato, Aurora da Mata, aurora dos cajueiros.

Afirma ainda o frei Jaboatão que havio o rio Aracaju, hoje ignorado pelos geografos mas que, segundo alguns historiadores seria o atual rio do Sal, que limita o município de Aracaju com o de Nossa Senhora do Socorro. Que seria então o nome de um dos caciques que habitavam a região e que posteriormente veio dar nome ao povoado de Santo Antonio do Aracaju, no alto da colina próxima, onde em 17 de março de 1855, foi assinado o decreto de N° 413 que transferia a sede da capital de São Cristovão para o Aracaju.

* A barra do cotinguiba, depois rio Sergipe era constantemente visitada por navios estrangeiros, dai a designação.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Tototó

A partir da chegada dos portugueses nas terras de Sergipe d'El Rey, em 1590, as canoas produzidas na ilha de Santa Luzia já cruzavam a barra do Cotinguiba, atual rio Sergipe, transportando mercadorias entre os pequenos povoados existentes na região. Essas canoas, ora movidas a remo e mais adiante no tempo também movidas a vela tinham naquela época a missão principal de movimentar cargas entre as duas margens do rio, o que na época durava algo em torno de meia hora a quarenta minutos dependendo das condições da corrente.
Com a fundação da nova capital,Aracaju, a partir de 1855, esse fluxo de mercadorias e de pessoas tende a se intensificar e essas embarcações vão aumentando de tamanho. Inicialmente eram mesmo pequenas canoas, que enfrentavam as intempéries (chuvas, ventos, sol escaldante, etc).
Em meados do século XX, com a capital em expansão e já consolidada como a principal cidade do estado de Sergipe, as canoas vão se modificando. Aumentando sua extensão mas ainda a descoberto, misturando em sua travessia passageiros e carga. Parte da produção de coco, melancia, palha de coqueiro, enfim a produção da ilha que era comercializada na capital. Nessa época, essas canoas recebem os primeiros motores, movidos a gasolina, e o barulho provocado por esses motores quando em movimento, vieram dar às canoas a denominação que tem até os tempos atuais – tó tó tós.
Essas embarcações foram confeccionadas na ilha de Santa Luzia por marceneiros e carpinteiros da própria ilha a partir das encomendas de barqueiros que antes utilizavam as pequenas canoas.

Na década de noventa do sec. XX, foi criada a Associação dos Barqueiros de Tótótos do Rio Sergipe. A ideia era dar uma organização melhor ao transporte de passageiros entre as duas cidades.

Nessa época o numero de embarcações ligadas a associação era de 24 que transportavam em média 400 passageiros por dia, revezando-se, ou seja, um dia trabalhavam 12 e no dia seguinte as outras doze, como ainda funciona atualmente.

A chegada da ponte Construtor João Alves em setembro de 2006, pegou os condutores de tó tó tós de surpresa. Eles não imaginavam que junto com a ponte viriam outras modalidades de transporte de passageiros para concorrerem com o meio marítimo já a muito consolidado. Ônibus urbanos, táxis lotação, moto taxis, vieram tirar dos tótótós a quase primazia no transporte de passageiros pelo rio, considerando que as barcas administradas pelo Grupo H Dantas, durante décadas dividiram essa tarefa com elas, tanto na travessia Aracaju Barra dos Coqueiros quanto no acesso à praia da Atalaia Nova, próximo à foz do rio Sergipe. Essa concorrência fez o numero de passageiros cair vertiginosamente para essas embarcações. Segundo o presidente da Associação dos Barqueiros do rio Sergipe, sr. José Pedro, atualmente os tótótós transportam diariamente em torno de 80 a 100 passageiros, com a passagem custando R$ 1,00. Na média, os tótótós tem uma capacidade de 50 pessoas. Eventualmente, os barqueiros nos dias de folga fazem serviços outros de deslocamento de passageiros e pequenas cargas para municípios próximos da capital, tais como: Laranjeiras, Santo Amaro da Brotas, N S do Socorro.

Perspectiva de chuva (37)

A previsão do tempo para a manhã da última quinta feira era de chuva. Logo cedo as nuvens estavam sugerindo que o city tour para o qual eu tinha sido convocado no dia anterior poderia terminar em 'noshow'.
Ao chegar a agência por volta das 8 e 30hs o 'city' estava confirmado e 5 pessoas me aguardavam para mais um passeio pelas belezas de Aracaju.
Algumas gotas cairam quando chegávamos aos mercados e nada alem disso por todo o restante da manhã.
Trabalho concluido, pessoas satisfeitas e a chuva, só amanhã....beleza !!!
City tour com chuva, ninguém merece.